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Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia da Reciclagem apresenta sua regulamentação

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A Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva da Reciclagem, criada recentemente pela Assembleia Legislativa do Paraná, já está atuando. Nesta quarta-feira (22), integrantes da Frente participam, em Curitiba, do lançamento do primeiro plano de resíduos sólidos para a coleta e destinação dos produtos fabricados a partir do poliuretano.

“O Paraná dará mais um passo importante para reduzir o volume de resíduos destinados aos seus aterros sanitários e Lixões, que serão desativados gradativamente e estaremos acompanhando esta iniciativa”, declara a deputada estadual e coordenadora da Frente Parlamentar, Maria Victória Barros.

Este será o primeiro plano do Brasil neste seguimento e que prevê a reciclagem e coleta de poliuretano que são disponibilizadas no mercado paranaense. Estes resíduos, atualmente, vão parar nos aterros sanitários. Entre os produtos que utilizam o poliuretano estão a produção de colchões, estofados, isolamento térmico de geladeiras, freezers e câmaras frigoríficas, rodas para patins e skates, assentos e volantes de automóveis, calçados, peças técnicas para o mercado da mineração, componentes para a indústria automotiva e moveleira entre outras aplicações.

A deputada Maria Victoria explica que, além dos benefícios ambientais, o Plano de Logística Reversa para resíduos de poliuretano faz com que surjam novas oportunidades de mercado relacionadas à reciclagem e ao reaproveitamento deste tipo de resíduo no Paraná.

Durante o lançamento do Plano, o secretário executivo da Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva da Reciclagem, Carlos Renato Garcez, irá apresentar a regulamentação da logística reversa na Frente Parlamentar criada pelo legislativo.

Para o secretário da Frente Parlamentar em Defesa da Cadeia Produtiva da Reciclagem, da Assembleia Legislativa do Paraná, Carlos Renato Garcez, a logística reversa de produtos de poliuretano atende a uma grande demanda de mercado

O que diz a Lei - Como instrumento da Lei Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10), a Logística Reversa exige que as indústrias se responsabilizem pela coleta e destinação dos seus produtos pós-uso e os planos são elementos fundamentais para que isso ocorra. Os planos devem conter todas as indicações do que o setor fará para viabilizar a logística reversa, incluindo a rastreabilidade dos produtos, ações de coleta, recolhimento, reciclagem e Valorização e somente o que for rejeito, deverá ir para vala controlada.

Avanço - No caso do poliuretano, a proposta representa um avanço ainda maior. Isso porque a maioria dos produtos fabricados a partir do polímero apresentam grandes volumes e ocupam grandes áreas dos aterros. Além disso, devido as suas possibilidades de variações de densidade e de resistência, o poliuretano (denominado pela sigla PU) é amplamente usado na fabricação de uma infinidade de produtos que contém espumas rígidas e flexíveis, adesivos de alto desempenho, selantes, fibras, vedações, tapetes, peças de plástico rígido, tintas, entre outros.

“Estamos atendendo ao edital 01/2014 da Secretaria do Meio Ambiente do Paraná, o qual solicitou que as empresas do Setor de Poliuretano, Fibra de Vidros e Poliestireno apresentassem seus planos de logística reversa para o Estado até março de 2015, prorrogado até junho de 2015”, explica o responsável pelo projeto e diretor da Purcom, Giuseppe Santanchè.

O plano desenvolvido pela Purcom Química, indústria sediada em Barueri, São Paulo, será apresentado na íntegra em Curitiba para todos os seus clientes que utilizam o poliuretano na fabricação de produtos. A Purcom Química atua na produção de poliuretano e fornece a matéria-prima para 170 municípios de sete regiões do Paraná. O documento será apresentado no evento “Política Nacional de Resíduos Sólidos: Como transformar o resíduo de poliuretano em oportunidades”, que acontece na próxima quarta-feira (22), às 14h, no auditório 2 do Bloco Vermelho, da Universidade Positivo.

Reciclagem - Na oportunidade, será divulgado um sistema que permite a transformação dos resíduos em um composto de matéria-prima para confecção de novos produtos. O plano indicará uma empresa especializada no gerenciamento e destinação destes resíduos, onde o resíduo do poliuretano será transformado em um composto de matéria-prima para confecção de novos produtos como, muros para escolas e creches, tampos de carteiras escolares, estrutura interna de portas, base para abajures, tarugos para estrada de rodagem, entre outros. A empresa que fará a reciclagem do poliuretano é a Devolva Serviços Especiais Ltda, que atua desde 2008 na cadeia produtiva da reciclagem.

SAIBA MAIS – O Brasil disponibiliza no mercado, anualmente, 620 mil toneladas de poliuretano. Os produtos do poliuretano têm muitos usos. Mais de três quartos do consumo global de poliuretano são na forma de espumas, com os tipos flexível e rígido grosseiramente iguais quanto ao tamanho de mercado. Em ambos os casos, a espuma está geralmente escondida por trás de outros materiais: as espumas rígidas estão dentro das paredes metálicas ou plásticas da maioria dos refrigeradores e freezers, ou atrás de paredes de alvenaria, caso sejam usadas como isolação térmica na construção civil; as espumas flexíveis, dentro do estofamento dos móveis domésticos, por exemplo.

Serviços

Política Nacional de Resíduos Sólidos: Como transformar o resíduo de poliuretano em oportunidades

DATA: 22 de julho (quarta-feira)

HORÁRIO: 14 hs

LOCAL: Auditório 2 – Bloco Vermelho da Universidade Positivo